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O Meu Clube É a Seleção!

Mulher de muitas paixões, a Seleção Nacional é uma delas.

Um teste e uma festa do futebol

bandeira no estádio do algarve.jpgHoje, sexta-feira dia 14 de novembro, a Seleção Portuguesa de Futebol defronta a sua congénere arménia no Estádio do Algarve, em jogo a contar para a Qualificação para o Campeonato Europeu da modalidade, que terá lugar em França, em 2016. Quatro dias mais tarde, a Seleção desloca-se a Old Trafford para um jogo de carácter particular frente à sua congénere argentina. 

 

Há que recordar que esta é apenas a segunda jornada de Fernando Santos como Selecionador Nacional. Se a sua primeira Convocatória foi, como seria de esperar, cheia de novidades, esta não foi tanto. As maiores revoluções deram-se nas lateriais, tanto pelo regresso de Bosingwa como devido às lesões de Fábio Coentrão, Antunes e Eliseu. José Bosingwa, o último (?) dos "renegados", está de volta após quase quatro anos de ausência - ironicamente, nesta jornada que marca o seu regresso, defrontamos a Argentina, a mesma adversária na jornada em que, alegadamente, se desentendeu com Paulo Bento, ditando o seu prolongado castigo.

 

Quando começaram a surgir os primeiros rumores de que Bosingwa regressaria à Seleção para esta dupla jornada, não gostei muito. Não tanto pelo regresso em si - se "aceitei" o "perdão" a Ricardo Carvalho, Tiago e Danny, não seria justo não fazer o mesmo a Bosingwa. Sobretudo quando as razões do seu prolongado afastamento não são claras. Não estava era com paciência para mais polémicas como as que envolveiram o regresso dos três primeiros "renegados". Felizmente, Fernando Santos parece concordar comigo. O próprio afirmou que já está na altura de deixarmos Paulo Bento em paz. E visto que, até ao momento, ninguém voltou a abordar o assunto (ou, se o abordou, eu não dei por isso), parece que está finalmente encerrado. 

 

postiga veste o colete.jpg

 

Quem também está de volta é Hélder Postiga (iéééééé!), depois de ter falhado as jornadas anteriores por lesão ou falta de ritmo competitivo. Pelas pistas que têm saído ao longo desta semana de estágio, Fernando Santos deverá abdicar do 4x4x2, regressando ao modelo antigo, com ponta-de-lança. O selecionador explicou que Postiga oferece soluções para o ataque perante uma equipa como a Arménia que (como não podia deixar de ser) gosta de estacionar o autocarro. Parece, até, que jogam com cinco defesas. Além disso, para o bem e para o mal, o Hélder é o melhor ponta-de-lança de que dispomos, na minha modesta opinião. Nos jornais, parecem acreditar que Éder, visto que passa por uma fase boa, será titular. Eu não concordo. Éder pode ser muito bom, mas até agora não tem conseguido encaixar-se na Seleção. Comparativamente, Postiga tem a vantagem da experiência e de um longo historial de golos pela Seleção. No entanto, a decisão cabe a Fernando Santos. De qualquer forma, parece-me que, a longo prazo, vamos deixar de jogar com ponta-de-lança, já que estes parecem ser uma espécie em vias de extinção.

 

O nosso historial com a Arménia é escasso. Só jogámos quatro vezes com eles. Uma em 1996, outra em 1997 - para a Qualificação para o Mundial 1998, a última que falhámos - duas em 2007 - para a Qualificação para o Euro 2008. De uma maneira resumida, quando jogámos fora, empatámos; quando jogámos em casa, ganhámos. 

 

Acompanhei os jogos de 2007, mas só me recordo do primeiro, em agosto, fora de casa. Lembro-me de vê-lo na televisão, no meu apartamento de férias. Lembro-me de praguejar para mim mesma e de o Ronaldo empatar com um golo esquisito. Do segundo jogo - o último em que o selecionador da altura, Luiz Felipe Scolari, cumpriu castigo - não me lembro de quase nada. Hoje sei que ganhámos por 1-0, cortesia de Hugo Almeida. Estes dois jogos mais recentes provam que, ainda que em teoria a Arménia esteja uns furos abaixo de Portugal, esta "conta para o Totobola", como diz Fernando Santos. Para isso, também contribui o empate que a formação arménia obteve frente à Sérvia. De qualquer forma, depois do que aconteceu com a Albânia, duvido que ainda haja alguém à espera de facilidades neste Apuramento.  

 

Segundo uma opinião que li no jogal O Jogo, este embate será um teste à maturidade da Seleção de Fernando Santos. Afinal de contas, conforme já afirmei várias vezes neste blogue, é "fácil" mostrar empenho perante equipas ao nosso nível. Mais difícil - para a nossa Seleção, pelo menos - é fazê-lo perante equipas teoricamente mais fracas. Que, nesta altura, fracas só o são na teoria. Eu quero acreditar que a Equipa das Quinas é suficientemente madura para isso, que o jogo com a Albânia foi apenas um acidente de percurso, produto de uma série de circunstâncias desfavoráveis (ressaca do Mundial, desgaste de Paulo Bento, desconcentrações...), que frente à Arménia será diferente. Seria bom obtermos uma goleada, só mesmo para ficarmos com essa certeza. Mas já me contento com uma vitória, mesmo que não associada a uma exibição de encher o olho. Desde que valha três pontos e nos garanta o primeiro lugar. Se isso acontecer, talvez não tenhamos de voltar a passar pelos dramas por que passámos nas últimas Qualificações. 

 

 

Embora para nós, portugueses, o jogo mais importante seja o jogo de hoje, para o resto do Mundo o mais interessante será o particular com a Argentina, terça-feira, sobretudo, claro está, pelo duelo Ronaldo versus Messi. Na minha opinião, contudo, este duelo seria mais entusiasmante se Messi tivesse estado em melhor forma este ano, se fosse verdadeiramente candidato à Bola de Ouro. Se este jogo ocorresse há um ano ou dois, Ronaldo estaria, se calhar, mais motivado para se provar melhor que o seu rival. Mesmo assim, penso que o madeirense não quererá desperdiçar esta oportunidade de mostrar que é o Melhor do Mundo. 

 

Na verdade, não é Messi quem me preocupa na Argentina: é a equipa alviceleste quase toda. Não nos podemos esquecer que esta é a atual seleção vice-campeã mundial e, ao contrário do que o prémio atribuído pela FIFA pode dar a entender, Messi não foi quem mais mérito teve nesse feito. A Argentina possui uma série de jogadores em destaque em diversas ligas europeias, alguns bem conhecidos dos portugueses: Di Maria, Enzo Pérez, Aguero, Gaítan, Mascherano... Não vou dizer que nós somos Ronaldo-mais-dez, mas fizemos um triste Mundial e, neste momento, somos uma equipa em reconstrução. Ronaldo poderá estar na liderança da corrida para a Bola de Outro e Messi pode nem sequer ser candidato, mas, como equipa, não considero que Portugal seja favorito.

 

Uma coisa, no entanto, jogará a nosso favor na terça-feira. Tal como foi referido, o encontro terá lugar em Old Trafford, casa do Manchester United. O que significa que pelo menos Cristiano Ronaldo e Nani jogarão em casa. Tendo em contra a situação complicada em que o Manchester United se encontra desde que Sir Alex Ferguson se reformou, estou com um certo receio de que os adeptos do United raptem os nossos extremos titulares. Ronaldo é... bem, Ronaldo, todos o desejam (quero ver se os red devils regressam com o avião do vídeo abaixo...). Nani, por sua vez, voltou a ser o Nani que todos conhecíamos e adorávamos no Sporting e, como seria de esperar, os adeptos do United querem-no de volta.

 

 

Confesso que estas lamentações dos red devils não me comovem nem um bocadinho. Onde estavam esses adeptos quando o Nani passou longos intervalos de tempo (que podiam ir de semanas a meses) ao longo de dois anos abandonado entre os suplentes? Agora temos pena. 

 

À parte isso, este jogo vale, sobretudo, pelo gozo de enfrentarmos uma das melhores seleções da atualidade, pelo gozo de ver os dois melhores jogadores do Mundo competindo um contra o outro. Não espero que ganhemos mas espero uma festa do futebol, que a nossa Seleção pelo menos faça uma exibição digna do respeito de todos aqueles que estarão a ver o jogo. Isso, aliado a três pontos frente à Arménia, seria uma boa maneira de encerrar aquele que tem sido um ano estranho para a Seleção Portuguesa. 

 

Visto que vou de fim de semana, ainda não sei se vou poder acompanhar o jogo com a Arménia na sua totalidade. É possível que tenha de me valer do relato de Nuno Matos - o que não é motivo de queixa. Também é possível que não tenha tempo para escrever a crónica deste jogo antes do embate com a Argentina. Talvez fale de ambos os jogos numa única entrada. 

 

De uma maneira geral, parece haver um certo grau de otimismo relativamente a esta Seleção de Fernando Santos, tanto a curto como a médio/longo prazo. Uma parte de mim alinha nisso, outra parte fica um pouco de pé atrás pois, na prática, até agora, tudo o que esta Seleção fez foi perder com a França e obter da Dinamarca uma vitória a saca-rolhas. Esta dupla jornada, com destaque para o jogo de hoje, com a Arménia, será importante para vermos se esta aparente recuperação é a sério, se poderemos entrar no próximo ano com esperança. De qualquer forma, a Seleção não se pode queixar de falta de apoio. Agora que faça a sua parte. "Nem que seja com um pau", como diz o outro. 

Em mares conhecidos

endotelio.jpg

Primeira entrada de 2014! Bom ano a todos os meus seguidores. Na próxima quarta-feira, Portugal receberá, no Estádio Magalhães Pessoa em Leiria, a sua congénere cama... camaronesa, num jogo de carácter particular.

 
Os Convocados para este embate foram divulgados ontem, sexta-feira. Entre as novidades, encontram-se a ausência dos habituais titulares Nani, Hélder Postiga e Rui Patrício. Os dois primeiros por lesão, sendo que Postiga pode mesmo falhar o Mundial (snif, snif). Vai custar-me ver a Seleção amputada de dois dos meus jogadores preferidos mas, para ser sincera, há já algum tempo que tenho vindo a reparar que nem o Nani nem o Hélder têm estado ao nível de antes, existindo melhores opções para os lugares deles neste momento. Mas espero que não falhem o Brasil, mesmo que não sejam titulares.
 
O pior é que Hugo Almeida, que até tem estado a fazer uma bela época, lembrou-se de contrair uma lesão na sexta-feira passada. Ainda não há confirmação oficial, mas é possível que falhe o jogo com os Camarões. É preciso azar...
 
Rui Patrício, por sua vez, ficou de fora por opção. Algo que até tem uma certa lógica: nos particulares, Paulo Bento costuma pôr um dos guarda-redes suplentes na baliza, não fazia sentido estar a Chamar Patrício - que tive a sorte de encontrar recentemente - só para aquecer o banco, quando se podia observar um guarda-redes novo. 
 
Pena é esse guarda-redes não ter sido o Ricardo, da Académica.
 
 
 
Esta Convocatória não me convence muito, aliás. Acho que existem melhores alternativas para algumas das posições. Não consigo, por exemplo, compreender a chamada de Ivan Cavaleiro (tem um nome engraçado), em detrimento de outros jogadores mais regulares. Paulo Bento justificou Escolhas como esta com o desejo de "conhecer melhor" certos jogadores antes da Convocatória Final para o Brasil. Tem a sua lógica e, de certa forma, explica a ausência de Ricardo Quaresma.
 
- Bem, o Adrien é uma pessoa adorável de se conhecer! - barafustou a minha irmãzinha sportinguista - E o Cédric!
 
Eu também concordo que alguns jogadores do Sporting mereciam mais oportunidades do que aquelas que lhes têm sido dadas mas, lá está, com uma sportinguista ferrenha em casa não garanto imparcialidade. Eu, na verdade, não percebo assim tanto de futebol para verdadeiramente questionar a Convocatória. É claro que tenho lido reclamações pela Internet, umas mais racionais do que outras, mas não me parece haver motivo para grande polémica. É só um particular, um mísero particular, que muito boa gente ignorará, a Convocatória Final será diferente. Ou acham mesmo que Paulo Bento deixaria Patrício de fora do Mundial?
 
Que o diabo seja cego, surdo, mudo e não tenha wi-fi, mesmo assim...
 
 
Entretanto, no domingo passado, realizou-se o sorteio que determinou a constituição dos grupos do Apuramento para o Euro 2016. Portugal ficou no grupo I, com a Albânia, a Arménia, a Sérvia e a Dinamarca. E a França, embora esta, na condição de equipa-anfitriã, não tenha de passar pela fase de Qualificação.

Devo dizer que acho interessante esta nova regra que determina que a seleção-anfitriã fique "colocada" no grupo de Qualificação mais pequeno, realizando jogos particulares com as outras equipas.

Uma das vantagens do grupo que nos calhou em sorte é o facto de - tirando a França, e mesmo assim - termos defrontado todas as equipas há relativamente pouco tempo. Vamos navegar em mares conhecidos. A Arménia e a Sérvia estiveram também no nosso grupo de Qualificação para o Euro 2008. A Albânia esteve connosco na Qualificação para o Mundial 2010. E a nossa velha amiga Dinamarca, então... Qualificação para o Mundial 2010, para o Euro 2012 e grupo da fase final desta última competição.

A desvantagem é que todas essas equipas nos roubaram pontos nas correspondentes Qualificações. Para o Euro 2008, empatámos 1 a 1 com a Arménia no jogo fora e, no jogo em casa, ganhámos apenas por 1-0, cortesia de Hugo Almeida - não me recordo de mais pormenores desse encontro, tirando o facto de ter sido o último em que Luiz Felipe Scolari esteve castigado - e empatámos ambos os jogos com a Sérvia. Foi até no jogo em Alvalade, a que assisti ao vivo, que se deu aquele triste episódio com Scolari e Dragutinovic. Com a Albânia, empatámos a  zero no jogo em casa, da Qualificação para o Mundial 2010 - outro jogo de má memória - e ganhámos o jogo fora com muita dificuldade. E depois, temos a Dinamarca. Provavelmente a adversária de que mais tenho falado aqui no blogue, com quem não tem sido possível termos um jogo tranquilo.


Para além destes, temos ainda aqueles particulares com a França, com quem não jogamos desde as malfadadas meias-finais o Mundial 2006. Não nego que ando há muitos anos com uma raivazinha de estimação para com os nossos amigos franceses. Eles que nos expulsaram, se não me engano, de três campeonatos de seleções e que, ao longo dos últimos anos, têm sido frequentemente levados ao colo pelas mais altas instâncias do futebol. E apesar de sentir um certo desconforto por irmos defrontar uma seleção com quem não temos sido capazes de atinar, eu agradeço a oportunidade de exorcizarmos este demónio. Eu sei que o jogo não conta para nada, mas até é bom, será menos provável que se puxem cordelinhos a favor dos franceses.

O grupo em si pode ser complicado. No entanto, a alteração das regras atenuam as dificuldades: agora apuram-se diretamente os dois primeiros classificados em cada grupo e o melhor terceiro classificado de cada grupo. Os outros terceiros classificados vão a playoffs. Não posso dizer que estas regras me agradem. Para já, por recear que o facilitismo tenha consequências na qualidade dos jogos: sendo mais fácil uma equipa Qualificar-se, os jogadores não se esforçam tanto. O caso de Portugal, então, é particularmente preocupante porque a Seleção não se dá bem com facilidades. O melhor exemplo é o mais recente: um grupo de Qualificação para o Mundial 2010 teoricamente fácil mas que, na prática, ia dando cabo de mim.

Já que falo do último Apuramento, devo confessar que ando a sentir-me culpada por termos deixado Zlatan Ibrahimovic - jogador com quem tenho vindo a simpatizar - de fora do Mundial. Não que ache que Portugal devia ter perdido nos playoffs, claro que não. No entanto, se tivéssemos ficado em primeiro lugar no grupo, teríamos conseguido a Qualificação direta, a Rússia teria ido aos playoffs, talvez a Suécia conseguisse derrotá-los e Ibra poderia ir ao Brasil. Ele merecia...

Todos são unânimes em afirmar que, ainda que o grupo não seja dos mais acessíveis, só uma catástrofe impedirá Portugal de se qualificar, de uma maneira ou de outra. Muitos opinam mesmo que Portugal é a melhor equipa deste grupo, que o primeiro lugar é perfeitamente alcançável. Na prática, todos sabemos que as coisas nem sempre são assim tão lineares, que Portugal é o pior adversário de si mesmo. Há quem diga mesmo que a Turma das Quinas, mesmo nestas circunstâncias, há de arranjar maneira de ir aos playoffs. "É a nossa cena", diz mesmo a minha irmã. Eu, no entanto, não estou para isso. As coisas teriam de correr mesmo muito mal para a Sérvia e a Dinamarca ficarem à nossa frente na classificação. E eu não aguento outra Qualificação como a última, ou pior. Não, não, não. Quero o primeiro lugar, ainda posso admitir o segundo, porque a Dinamarca é traiçoeira, mas não menos do que isso.

De qualquer forma ainda é cedo para fazer prognósticos.


Nesta Qualificação estrear-se-á, também, um novo modelo de calendário. Teremos a chamada "Semana do Futebol", com jogos diários de seleções durante seis dias seguidos. Em vez do esquema habitual de jogos à sexta e à terça, agora estes podem ser em em duplas de quinta e domingo, sexta e segunda, sábado e terça. A óbvia vantagem deste calendário novo é o regresso dos jogos ao fim-de-semana. Algo que dará particular jeito quando estiver a estagiar ou, eventualmente, a trabalhar e/ou quando quiser ir assistir a um dos jogos.

A desvantagem é este calendário obrigar a estágios mais curtos. O exemplo mais gritante disso é a última dupla jornada da Qualificação: a concentração dos jogadores só deve ser na segunda-feira anterior. Na quinta-feira seguinte, jogamos em casa com a Dinamarca, um dos nossos principais adversários. Três dias depois, enfrentaremos a Sérvia o outro principal adversário, fora, obrigando a um voo de pelo menos umas cinco horas algures nesse intervalo de tempo. Paulo Bento foi particularmente duro nas críticas a este modelo de calendarização, na Conferência de Imprensa de ontem: "Convinha chamar os selecionadores para essas conversas e não serem alguns, que talvez nem deram um pontapé na bola, a decidir esse tipo de mudanças". E tem razão.


Antes da Qualificação para o Euro 2016, contudo, temos o Mundial. E este jogo de preparação com os Camarões. À semelhança do que acontecerá no Apuramento, vamos enfrentar um adversário com quem jogámos há relativamente pouco tempo. Mais especificamente, na preparação para o Mundial 2010. Na altura, ganhámos com golos de Raul Meireles e Nani, mas o facto de Eto'o se ter feito expulsar, desnecessariamente, pode ter ajudado. Julgo que é um bom adversário para este jogo, terá certamente algumas semelhanças com o Gana, pode ser suficientemente motivador para os portugueses fazerem por jogar bem. Não estou, no entanto, à espera de um grande jogo. Tal como já dei a entender acima, nesta altura do campeonato, ninguém se preocupa demasiado com a Seleção. O experimentalismo terá prioridade sobre a qualidade do jogo, talvez mesmo sobre o resultado. É compreensível.

No entanto, como o costume, desejo uma vitória. Mesmo que a exibição não seja brilhante. Para começar bem um ano que se espera que traga muitas felicidades à Seleção Portuguesa.

Na próxima semana entro em estágio. Posso demorar algum tempo a publicar a crónica pós-jogo. Peço-vos um pouco de paciência, tentarei publicar, máximo dos máximos, no próximo fim-de-semana. Por agora, faltam setenta e nove dias para a Convocatória Final.