No passado dia 16 de junho, a Seleção Portuguesa de Futebol venceu, por uma bola sem resposta, a sua congénere italiana num jogo de carácter particular, que teve lugar em Genebra, a Suíça. Foi a primeira vitória de Portugal frente à Itália desde 1976. O autor do único tento da partida foi Éder.
O Éder, minha gente, o Éder! Se já é difícil acreditar que Portugal finalmente ganhou à Itália - e sem Cristiano Ronaldo - saber que foi o Éder quem marcou o golo da vitória deixa qualquer um de queixo caído. Mas já lá vamos.
Eu não estava à espera de um jogo particularmente memorável, por várias razões (fim de época, ausência de figuras importantes, só o facto de ser um particular tira motivação aos jogadores e tensão ao jogo...). No entanto, durante a primeira parte, até fiquei satisfeita com a exibição dos portugueses, apesar do ritmo de fim de temporada. O domínio do jogo esteve relativamente repartido. Neste jogo notou-se, igualmmente, que a sorte estava do nosso lado e que eram os italianos a cometer mais erros - destaco o momento em que o Éder rouba a bola após um atraso infeliz para o guarda-redes italiano (uma oportunidade que, infelizmente, não soubemos aproveitar). É uma alternativa agradável ao que costuma ser a regra, da qual o jogo com a Arménia foi um exemplo.
Na altura em que Fábio Coentrão se lesionou, tendo de ser substituído por Eliseu, fiquei chateada. Desde o jogo com a França tinha embirrado com o lateral do Benfica - para aquela posição, prefiria mil vezes o Raphael Guerreiro que, apesar de jovem, marcou no seu segundo jogo pela Seleção, ainda por cima à Argentina. Da mesma maneira como embirrava com Éder, que já tivera inúmeras internacionalizações e zero golos pela Seleção. Digam o que quiserem do Hugo Almeida e do Hélder Postiga, mas, tanto quanto me lembro, eles demoraram menos tempo a marcar com a Camisola das Quinas, tendo ambos, até, uma série de golos no currículo que, em diversas ocasiões, nos foram preciosos.
É claro que, mais tarde, teria de engolir as minhas embirações. Algo que fiz com alegria.
A primeira parte terminou numa nota positiva para as cores lusas. Não pude acompanhar o início da primeira parte via televisiva, pois tive de ir à farmácia. É claro que me fiz acompanhar das palavras de Nuno Matos. Através do relato dele, soube que escapámos a um golo da Itália de pontapé livre por milagre - a bola bateu primeiro na trave e a recarga saiu ao lado. Mais uma vez, sabe bem ver a Sorte divertindo-se à custa dos nossos adversários, em vez do oposto, que costuma ser a regra.
Foi também pela boca de Nuno Matos que soube quando Portugal chegou à vantagem. Como não estava em casa, não gritei "GOLO!", mas não deixei de festejar silenciosamente à minha maneira e, de qualquer forma, Nuno Matos deu voz às minhas emoções ("O Éder marcou! O Éder marcou! O Éder marcou!").
Durante muito tempo, depois do fim do jogo, fui repetindo para mim mesma: "O Éder? O Éder?". Quando mais tarde vi as repetições, soube que a jogada começara no igualmente improvável Eliseu e continuara com Ricardo Quaresma - este não assim tão improvável, sobretudo nesta era com Fernando Santos. Foi uma assistência em grande estilo, de trivela, que desaguou no golo.
Depois disto, naturalmente, a confiança dos portugueses disparou. Tivemos várias oportunidades para dilatarmos a vantagem, incluindo um pontapé de bicicleta de Éder - estava com ganas naquela noite... Nenhuma se concretizou e, mais perdo do fim, foi a vez dos italianos tentarem o empate. Valeu-nos Beto, que agarrou diversas bolas em que eu já via o golo. Não dei a vitória por garantida até ao apito final pois sentia que a Itália poderia empatar a qualquer momento. O que, felizmente, não aconteceu.
Tal como dei a entender antes, o desfecho do jogo deixou-me a rir de incredulidade. Tinha baixas expectativas para este encontro, mas pela enésima vez a Seleção apanhou-me de surpresa. Pela primeira vez em quarenta anos, Portugal vencia a Itália - cortesia dos jogadores mais improváveis (tirando Quaresma), na minha opinião. À semelhança do que aconteceu em 2013, a época teve um final feliz. A que terminou agora não começou nada bem, mas tornámos a entrar nos eixos relativamente depressa. Não temos muitos motivos de queixa.
No final do jogo com a Sérvia, Fernando Santos dizia que as coisas estavam a correr bem. Continuamos nessa linha. Se formos a ver, no mandato dele, a Seleção tem sido capaz de, digamos, quebrar maldições antigas, matar uma série de demónios. Vencemos equipas que não vencíamos há décadas - a Argentina e a Itália. Vencemos a Dinamarca fora pela primeira vez em não sei quantos anos. Estreámo-nos, também, em vitórias frente à Sérvia e à Arménia fora. Éder marcou, finalmente. Contra as expectativas de muitos (eu incluída), a Turma das Quinas venceu uma boa equipa (não digo "uma grande equipa", pois tratava-se de uma Itália desfalcada) sem Cristiano Ronaldo. Pela primeira vez em dez anos (Dez. Anos.), o Apuramento decorre sem sobressaltos. A brincar a brincar, até a minha superstição do equipamento preto foi contrariada - a Turma das Quinas ganhou a uma equipa que não o Luxemburgo com ele vestido.
Com tudo isto, se em setembro conseguirmos vencer a França, começarei a acreditar verdadeiramente que poderemos vencer o Euro 2016.
É claro que sei que as coisas não são assim tão lineares, que cada um dos exemplos que referi ocorreu em circunstâncias específicas. No entanto, é o suficiente para deixarmos de acreditar em impossíveis. Tal como escrevi antes, Fernando Santos define como objetivo o título europeu e garante que a Seleção tem trabalhado para isso, desde o primeiro dia do seu mandato. É o que ele diz e a verdade é que, o que quer que ele esteja a fazer, ele está a conseguir fazer coisas que outros não conseguiram. Todos concordamos que ainda temos caminho a percorrer, que ainda estamos a dar os primeiros passos, mas o que tenho visto até agora chega-me para acreditar que, se continuarmos assim, teremos condições para, daqui a um ano, matarmos o nosso último e maior demónio: a conquista do primeiro título.
No pasado sábado, dia 13 de junho, a Seleção Portuguesa de Futebol venceu a sua congénere arménia por três bolas contra duas, em Ierevan, em jogo a contar para a Qualificação para o Campeonato Europeu da modalidade, que terá lugar em França daqui a um ano. Com esta vitória, Portugal consolidou o primeiro lugar go grupo I de Apuramento, tendo, na pior das hipóteses, de ir ao playoff. Por outro lado, bastar-lhe-á ganhar apenas mais um ponto para ficar com a Qualificação garantida.
É uma sensação estranhíssima termos tantas certezas sobre o Apuramento nesta altura do campeonato. O playoff é a pior das hipóteses? Na Qualificação para o Mundial 2010 era a nossa única hipótese!
Infelizmente, foi preciso passar por muita parvoíce para chegar a este ponto. Durante a semana anterior, tinha-se assinalado vezes e vezes sem conta que Portugal nunca havia vencido em Ierevan, que já em novembro último eles nos causaram imensas dificuldades, que o jogo não seria fácil. Tudo isto se confirmou em campo. A Seleção não entrou bem no jogo - a tática inicial não terá sido a mais adequada. Também se notava alguma apatia da nossa parte - o sujeito que invadiu o campo à beira do intervalo correu mais do que toda a equipa portuguesa.
Cedo sofremos um golo de livre direto, em que Rui Patrício interpretou mal a situação, ficando mal posicionado. Este golo exasperou-me, mas não me desesperou - no passado recente temos tido vários exemplos de resultados decididos nos últimos minutos de jogo, de recuperações milagrosas. E esta nem sequer era uma situação tão aflitiva quanto isso. E, de facto, Portugal começou a jogar melhor depois do golo. Acabou por ganhar um penálti a seu favor, que Cristiano Ronaldo converteu, relançando o jogo.
Portugal entrou muito melhor na segunda parte. À roda do minuto 60, Cristiano Ronaldo, o suspeito do costume, aproveitaria uma falha na defesa arménia para marcar o segundo golo português. Dois minutos depois, lançaria uma bomba de fora da grande área arménia, fazendo o terceiro.Consumava-se, assim, o terceiro hat-trick de Ronaldo com a Camisola das Quinas.
Pensávamos todos que, pela primeira vez desde o início do jogo, podíamos acalmar um bocadinho. Passaríamos a meia hora que faltava gerindo o resultado sem grande stress, talvez ainda houvesse tempo para um quarto golo (assinado por Ronaldo para fazer o póquer, ou assinado por outro qualquer, que também têm direito). Mas não seria a Seleção Portuguesa se não houvessem complicações desnecessárias. Poucos minutos depois do terceiro golo, Tiago viu o segundo amarelo e foi expulso.
Eles fazem de propósito, não fazem? É ridículo, está sempre a acontecer o mesmo! Basta consultarem rapidamente entradas com um ano e meio ou dois de idade para darem com outros exemplos de parvoíce crónica na Seleção. Com somente dez homens em campo, tivemos de passar o resto do jogo em modo "Ai Jesus!" (no pun intended), a ver se conservávamos a vantagem no marcador. Acabámos por vê-la reduzida - os arménios marcaram de canto, depois de Patrício, mais uma vez, se ter saído mal ao fazer uma defesa incompleta para os pés de um adversário. Isto deu esperança aos arménios, que passaram o resto do jogo correndo atrás do empate. Felizmente, restava aos Marmanjos maturidade e espírito coletivo para aguentar a pressão, permitindo-nos, no fim, levar os três pontos.
Vitórias pela margem mínima e exibições muito mais ou menos têm sido a regra do mandato de Fernando Santos. No entanto, a maneira como a Seleção se boicotou a si mesma, obrigando Cristiano Ronaldo a preencher as falhas, a conduzir o navio a bom porto, fez-me lembrar a Qualificação para o Mundial 2014. O que não é coisa boa - esse Apuramento acabou de uma forma apoteótica mas, depois, no Mundial em si, explodiu-nos tudo na cara. É verdade que, no caso deste jogo, existem várias desculpas atenuantes: fim de época, má estratégia inicial, por algum motivo nunca tínhamos ganho antes por lá. Ainda é cedo para dramatizar, pelo menos em relação à tendência para o complicómetro, quando, até este jogo, a Seleção de Fernando Santos tem-se caracterizado pela maturidade e pelo espírito coletivo - espírito esse que até esteve presente neste jogo, pela maneira como os portugueses conseguiram virar um resultado, saindo vitoriosos.
No fim do dia, as conclusões são as mesmas que nos outros jogos do mandato de Fernando Santos: os resultados são melhores que as exibições, mas já se sabe que, no futebol, os resultados é que interessam. Temos mantido o drama à distância, fazendo um contraste agradável com os últimos anos. Tal como disse no início, pela primeira vez em séculos, a Qualificação está bem encaminhada. Eu mesma tinha dito que, desde que ganhássemos, dar-me-ia por satisfeita. Mas embora isto seja suficiente por enquanto, a longo prazo (leia-se: no Euro 2016) não será bem assim - até porque Fernando Santos já deixou bem claro que quer o título. Para podermos verdadeiramente competir com qualquer equipa, como dizia Paulo Bento, será preciso ainda mais.
Conforme escrevi na entrada anterior, acredito que conseguiremos dar os passos que faltam para voltarmos a ser uma grande Seleção. Temos matéria-prima e confio em Fernando Santos. É certo que continuo com as um minhas dúvidas - afinal de contas, um fiasco como o do Mundial 2014 não se esquece facilmente - mas procurarei lembrar-me das minhas próprias crenças, seguir os meus próprios conselhos. Temos tempo para crescer. Para já, que venha o resto do Apuramento.
No próximo dia 13 de junho, a Seleção Portuguesa de Futebol deslocar-se-à à Ierevan, na Arménia, para defrontar a sua congénere local, em jogo a contar para a Qualificação para o Campeonato Europeu da modalidade, que terá lugar em França, daqui a um ano. Três dias mais tarde, a Seleção Portuguesa defrontará a sua congénere italiana, em Genebra, na Suíça, em jogo de carácter amigável.
Nesta altura do campeonato, não há muito de novo a dizer, começando pelos Convocados. Temos um bom equilíbrio entre habituais e estreantes - Pizzi já merecia ser Chamado há muito, bem como outros como Danilo, Daniel Carriço e André André. A renovação vai decorrendo a um ritmo saudável. Penso que a única surpresa é a Vinda de Silvestre Varela, que teve uma época estranha. Mas não me queixo. Pela parte que me toca, o eterno Salvador da Pátria, o responsável pelo golo que me fez gritar como uma maluca, será sempre bem-vindo à Seleção. A única coisa que tenho a apontar é não terem Convocado Miguel Veloso, que fez uma boa época no seu clube.
Na semana que termina agora, a Operação Arménia ocorreu em moldes informais, com treinos apenas de manhã e os jogadores dispondo do resto do dia para si mesmos - um pouco à semelhança do que acontece nos clubes. Os Marmanjos têm o sábado de folga e depois, no domingo, reunir-se-ão e viajarão para a Geórgia, ficando instalados a meia hora do local do jogo. Na segunda-feira começa o trabalho a sério. Na verdade, estamos a viver uns dias muito agitados no que toca ao futebol português e internacioal. Não é de admirar que a Seleção fique um pouco em segundo plano. Noutras circunstâncias queixar-me-ia disso, lamentaria o facto de o escândalo da FIFA, a dança dos treinadores do Benfica e do Sporting, terem coincidido com a Operação Arménia. No entanto, eu fico grata por, enquanto isto ocorre, termos a Seleção, num momento estável ainda por cima. No meio de tanta confusão, de tantos acontecimentos inacreditáveis no mundo do desporto, a Equipa de Todos Nós tem representado um oásis de sanidade por estes dias. Espero que se mantenha assim, que esta dupla jornada corra bem.
Passemos, desde já, à análise história dos próximos jogos. O nosso historial com a Arménia é escasso, mas sempre que jogámos por lá empatámos. Uma dessas vezes foi durante o Apuramento para o Mundial 98 e, segundo o que ouvi dizer esta semana, os pontos perdidos com esse empate custaram a Qualificação - a última que falhámos. Nos jogos em casa até ganhamos, mas nunca de forma brilhante. O jogo mais recente, em novembro último, foi um bom exemplo disso: um jogo extremamente pastoso, que ganhámos apenas pela margem mínima (Quaresma ao resgate!). Em Ierevan, teremos a agravante de um clima seco, adverso para os nossos jogadores e de estarmos em fim de época (recordações do trauma do Mundial 2014...).
Mesmo assim, eu acredito numa vitória. Com Fernando Santos tenho notado uma Seleção mais madura (finalmente), que sem deslumbrar consegue os resultados. Por outro lado, ainda que em teoria o momento de forma dos jogadores não seja o ideal, na prática, quando a Turma das Quinas joga em final de época, nos anos ímpares, costuma ganhar os jogos oficiais, mesmo sem brilhar. Em 2009, ganhámos à Albânia (recordações do trauma de setembro...), ainda que resvés Campo de Ourique. Tanto em 2011 como em 2013 ganhámos a adversários diretos nas respetivas Qualificações (gratidão eterna a Hélder Postiga).
Dito isto, um eventual empate frente à Arménia não seria grave. Toda a gente sabe que, nos últimos anos, fomos capazes de ultrapassar situações piores e marcar presença nas respectivas fases finais. E nesta Qualificação o terceiro lugar dá acesso ao playoff e tudo. No entanto, não é prudente arriscar. Fernando Santos tem frisado que é do interesse da Federação garantir o Apuramento o mais cedo possível - o que serve igualmente de resposta àqueles que têm dado a entender que a prioridade devia ser a renovação. Além do mais, o sprint final deste Apuramento vai ser difícil: dois adversários diretos na última dupla jornada e, na dupla jornada anterior, França e (*arrepio de medo*) Albânia. Não convém ir para estes jogos com a corda ao pescoço. Felizmente, na Turma das Quinas, parecem ter noção disso.
Depois do jogo com Arménia, à semelhança do que aconteceu há dois anos, a Turma das Quinas disputará um particular em Genebra, na Suíça. O jogo esteve quase para se realizar no Qatar - em pleno verão, com temperaturas que podem chegar aos cinquenta graus. Provavelmente num estádio construído à custa das vidas de inúmeros operários, trabalhando em condições de quase escravatura. Felizmente, houve alguém com o bom senso de mudar de palco.
Como poderão deduzir, estou à espera que tirem o Mundial 2022 do Qatar. Já se esteve mais longe, agora que o escândalo rebentou e Blatter se demitiu (reação).
A Itália é um adversário com quem não temos um historial favorável. Um pouco como a França, se bem que com menos ressentimento da nossa parte. Curiosamente, dois dias após o particular, ccompletar-se-ão noventa anos desde o nosso primeiro jogo contra os italianos (um amigável que vencemos por 1-0). De facto, a maioria dos jogos disputados entre as duas seleções foram amigáveis. Infelizmente, não conseguimos ganhar-lhes desde 1976. Mesmo o último empate foi em 1992, na Taça dos Estados Unidos - pelo que eu percebi das pesquisas que fiz na Internet, esta Taça era um torneio que se realizou anualmente entre 92 e 2000 (excluindo os anos de Mundial) para aumentar a popularidade do futebol entre os americanos. Portugal e Itália participaram na primeira edição, juntamente com a República da Irlanda e, claro, os anfitriões americanos. O campeonato funcionou por pontos, como uma mini-liga. A nossa Seleção ficou em último lugar, com um único ponto, amealhado no já referido empate com a Itália - não admira que nunca tenha ouvido falar desta competição antes. Depois desse jogo, foram sempre derrotas. Lembro-me de ter visto as duas mais recentes - o jogo de estreia de Luiz Felipe Scolari como Selecionador e o jogo de preparação para o Euro 2008 - mas não me recordo de pormenores.
Acho, portanto, irrealista esperar um resultado brilhante frente à Itália. Já consideraria um empate como aceitável. No entanto, a verdade é que esta Seleção já conseguiu ganhar à atual vice-campeã, Argentina, ainda que quase por sorte. Uma vitória não é de todo impossível.
Nestas últimas semanas, Fernando Santos tem andado a dizer que quer ganhar o Euro 2016, que é para isso que a Seleção tem estado a trabalhar desde o seu primeiro dia como Selecionador. Eu podia escrever uma entrada inteira só sobre essas declarações, mas esta não é a altura certa - ainda estamos a meio da Qualificação. No entanto, posso afirmar que podíamos ter menos hipóteses. Já não se pode dizer que tenhamos uma Seleção de Liga Europa e, sim, já de Liga dos Campeões - não digo que finalista da Liga dos Campeões, mas, vá lá, chegando aos quartos-de-final. Temos os tugas do Real Madrid. Temos João Moutinho, Ricardo Carvalho, e Bernardo Silva no Mónaco. Temos Tiago no Atlético de Madrid. Temos Quaresma, que até marcou dois golos aos alemães do Bayern de Munique (onde andava o Marmanjo quando mais precisávamos dele?). Temos ainda uma Seleção de Sub-21 recheada de jogadores titulares nos seus clubes, ou seja, o futuro parece promissor. Para não falar dos Sub-20, que estão a sair-se bem no Mundial (pelo menos é o que dizem! Jogos às 5 da manhã não dão com nada...). Por outro lado, no que toca ao grande objetivo, Fernando Santos está a conseguir cumprir aquilo que assumo que seja o primeiro passo: tornar difícil ganhar a Portugal.
Temos, portanto, motivos para algum otimismo a curto/médio prazo. No entanto, esse otimismo de nada servirá se não se traduzir em resultados. A prioridade é reservar um lugar em França o mais cedo possível - até porque tenho curiosidade em saber como é Apurarmo-nos diretamente.
Termino com uma imagem de Ricardo Quaresma despindo-se de preconceitos aqui pelo estaminé...