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O Meu Clube É a Seleção!

Mulher de muitas paixões, a Seleção Nacional é uma delas.

Depois de uma derrota e de uma vitória

Era para ter escrito antes do jogo contra a Hungria mas não tive tempo.


Saímos desta jornada dupla com uma derrota frente à Dinamarca, uma vitória frente à Hungria, treze pontos (menos dois que a Suécia e menos cinco que a Dinamarca), sem a possibilidade de nos qualificarmos sozinhos, uma calculadora numa mão e o terço na outra.

O jogo contra a Dinamarca foi de emoções fortes, impróprio para cardíacos. A Selecção Nacional entrou com força, com uma exibição excelente mas incapaz de enfiar o raio da bola no raio da baliza. A exibição da Selecção entusiasmou-me mas os golos falhados enervaram-me. O guarda-redes dinamarquês agarrava-as todas, chegou a uma altura em que já sentia cá um ódio ao pobre homem que só estava a fazer o seu trabalho.

Depois do golo dinamarquês, no final da primeira parte, foi o descalabro. O ritmo português manteve-se mais ou menos, mas o meu entusiasmo tinha sofrido um certo abalo. Pior do que noutros jogos desta qualificação, pois uma coisa é um empate, outra coisa é uma derrota. Havia alturas, sobretudo depois de falharmos mais um remate em que já escondia o rosto nas almofadas. O meu coração ia a duzentos à hora, sentia-o no peito, na carótida e em sítios em que não sabia que existiam artérias em que era possível sentir a pulsação. De vez em quando mordia o meu boné branco da Selecção. Só me faltou rezar mas como nuca rezo nem vou à missa, seria uma autêntica hipocrisia fazê-lo naquele momento. Chegou a uma certa altura em que eu já nem queria saber, em que agradeci o facto de precisarem da minha ajuda para não ter de ver o jogo por alguns minutos.

As coisas alteraram-se um bocadinho aos 86 minutos com o golo de Liedson. Tive esperança de conseguirmos reverter a situação. Afinal de contas tínhamos conseguido ganhar o jogo contra a Albânia já em tempo de compensação. Passei os últimos minutos do jogo com um olho no que os jogadores faziam e outro no relógio, mas não deu em nada.

No fim, tinha os dedos doridos de ter feito figas durante quase todo o encontro. A primeira reacção que tive foi de que o resultado podia ser pior - visto que passei uma boa parte do jogo com medo de perdermos, o empate sempre era um mal menor. O pior é que agora não dependemos só de nós próprios para nos qualificarmos. Ao lembrar-me daquilo que tinha escrito cá no blogue na véspera do jogo senti-me humilhada. "Estive ali a defender os marmanjos, a demonstrar a minha total confiança neles, até com uma certa dose de arrogância e eles empatam... Não devia ter já aprendido a lição?". Era frustrante. Jogámos melhor do que os dinamarqueses mas não os conseguimos vencer. Na televisão comentaram que "Portugal joga e a Dinamarca marca". O meu pai adaptou a frase para "Portugal joga e a Dina marca".

Confesso que a minha fé, o meu entusiasmo, sofreu um horrível abalo, tão grande que nos dias seguintes nem me esforcei muito para arranjar tempo para escrever no blogue. Pelo menos não tanto como me esforcei na semana passada, antes do jogo com a Dinamarca, em que não me importava de ficar a pé até altas horas para actualizar o blogue. Fui cobarde. Por outro lado, encarei o jogo contra a Hungria com bastante mais calma embora sem indiferença. Já não havia muito a perder...

Tenho a sensação de que a sorte pode ter mudado ontem, mas também o achava na altura do jogo frente à Albânia, já não ponho as mãos no fogo. Contudo, marcarmos ao minuto nove, no dia nove, do nove, do nove é uma grande coincidência. Eu normalmente não sou supresticiosa, mas com a Selecção acredito um bocado na sorte e no azar. Há coisa de três anos, entre o Euro 2004 e o Mundial 2006 cheguei a ter uma t-shirt da sorte. Tudo começou com o Portugal-Espanha. Visto ser uma t-shirt verde-alface, era suposto eu tê-la usado com um par de calções vermelhos, para ficar como a bandeira nacional. Como já referi aqui, eu fui assistir ao jogo ao Estádio de Alvalade, mas como dava frio, troquei os calções por calças de ganga. Se bem se lembram, ganhámos. No dia do jogo com a Inglaterra, por mera coincidência, voltei a usar a t-shirt com calças de ganga e ganhámos. Foi aí que comecei a pensar que aquilo dava sorte. Repeti a indumentária no dia do jogo com a Holanda. Ganhámos. Quis repetir a indumentária no dia da final, mas a minha mãe insistiu que eu usasse os calções vermelhos. Perdemos. O ritual manteve-se durante dois anos, até qque quando perdemos com a França e com a Alemanha no Mundial, decidi que a camisola já não dava sorte.

Apesar de tudo nunca deixei de ter pequenos rituais, como usar as meias e o boné da Selecção, vestir-me um pouco melhor em dias de jogo, lavar o cabelo... Era mais por ser um dia feliz do que por sorte. A proximidade de jogos da Selecção faz-me feliz.

Mas voltando ao jogo contra a Hungria, estava bastante mais calma do que com o jogo contra a Dinamarca, embora não deixasse de dar uns gritos de "Agarra a bola!" ou "Tirem a bola daí!" de vez em quando (embora, confesso-o, fosse mais para irritar a minha irmã do que por ansiedade). E embora o jogo estivesse longe de ser empolgante, de emoções fortes como Queiroz prometera, ganhámos. Muita gente queixou-se de que "eles não jogaram nada", "eles não mereciam ganhar", o que eu acho uma enorme hipocrisia, pois provavelmente, são as mesmas pessoas que se queixaram do empate frente à Dinamarca em que nós jogámos de forma brilhante. Eu também gostei mais do resultado do que da exibição mas já estava farta de gostar mais da exibição do que do resultado.

Pois é, as coisas estão complicadas, eu já não acredito como antes acreditava, mas, como tenho dito quando comento a qualificação com outras pessoas, eu acredito em milagres. Pelo que ouvi falar, temos de ganhar os dois próximos jogos e de esperar que a Suécia perca frente à Dinamarca. Eu vou contiuar a apoiar, pois, como já referi aqui, o pessimismo nunca levou ninguém a lado nenhum. Espero que se juntem a mim.

Mostrem quem somos!

A Selecção Portuguesa já se encontra na Dinamarca e amanhã defrontará a Selecção daquele país, às 19h de cá. O jogo será transmitido pela TVI.


Nestes últimos dois dias, os nossos amigos dinamarqueses começaram já a disparar provocações na nossa direcção, com Liedson e Cristiano Ronaldo na mira, eles que são provavelmente os dois jogadores em quem os portugueses depositam mais esperança para o jogo de amanhã. Tomasson, o capitão dinamarquês acusou-nos de termos ido comprar um avançado ao Brasil já que em Portugal não os temos. Afirmou mesmo que na Dinarmarca e nos outros países da Escandinávia isso não aconteceria.

Por muito que me desagrade, o jogador pode ter escolhido as palavras erradas mas não disse algo que seja completamente mentira. É claro que nós não "comprámos" o Liedson, mas não é mentira nenhuma que há já algum tempo que se fala da possível Entrada do luso-brasileiro para a Selecção, sobretudo quando se comenta a falta de pontas-de-lança. Mesmo assim, considero que o nosso amigo perdeu uma boa oportunidade para estar calado. Para além daquilo que já falei, de nós e os brasileiros sermos irmãos (se el-rei D. Pedro IV não tivesse dado o célebre grito do Ipiranga "Independência ou Morte!", o Brasil ainda podia ser nosso ou podia tê-lo sido durante mais tempo), Tomosson de certeza não fala dos franceses que têm vários jogadores estrangeiros na sua Selecção, incluindo Zidane, nascido na Argélia.

Ele afirma que no seu país e os seus vizinhos não aceitariam jogadores estrangeiros, mas se tivessem dado novos Mundos ao Mundo, como nós fizemos, aposto que outro galo cantaria. Como diziam no jornal, nós levámos os portugueses ao Mundo, e agora o Mundo leva os seus povos ao nosso país. Como costuma dizer o meu pai, se não tivessemos realizado os Descobrimentos, provavelmente eu e a minha família não estaríamos cá e eu provavelmente nunca teria nascido. E termos diferentes culturas num mesmo país, só nos enriquece.

O guarda-redes do Vitória de Guimarães, Nilson, é brasileiro e amigo de Liedson. Ele afirma que o luso-português pode não ser "um português de nascimento, mas é de coração”. Eu espero que esteja a ser sincero, que o Liedson se tenha neutralizado português por essas razões, não para apenas jogar pela nossa Selecção ou por outro motivo desse género.

A outra provocação vinda da Dinamarca é ainda mais grave. Simon Kjaer apresentou a sua ideia de neutralizar Cristiano Ronaldo: "Temos de o irritar desde o início, dar-lhe algumas pancadas e derrubá-lo algumas vezes, mas sem ver o cartão amarelo". Assim que soube desta declaração tive um dejá vu, lembrei-me de umas ameaças semelhantes que o guarda-redes belga fez em vésperas de um jogo nosso frente à Selecção daquele país. Admito que, sim, o Ronaldo têm um feitio instável, é relativamente fácil de provocar, mas estas palavras de Kjaer são de um nível muito baixo.

Por outro lado, estas provocações todas só mostram uma coisa: os dinamarqueses estão com medo de nós. Sabem que não estão na máxima força, que temos jogadores de qualidade. Receiam não serem capazes de nos neutralizar em campo, pela maneira legal, por isso jogam sujo, provocam-nos. De certa forma, agrada-me saber que ainda impomos respeito, para não dizer medo, apesar de não sermos tão bons como já fomos. E um bocadinho de tensão, com conta, peso e medida, sempre torna o jogo mais excitante.

Para além disso, pode ser que isto dê sorte. Depois de o guarda-redes belga ter dito aquilo, nós demos quatro golos sem resposta em Alvaldade, naquele que foi, provavelmente, o melhor jogo de toda a Qualificação para o Euro 2008. Pode ser que desta vez aconteça o mesmo, embora eu tenha dúvidas...

De qualquer forma, estou crente numa vitória amanhã. Mesmo que não seja por quatro a zero, já me contentava por um a zero... De resto, não vejo alternativa. Como dizem os marmanjos, nem quero pensar em Portugal fora do Mundial. Conto com os nossos jogadores, com o nosso seleccionador, espero que amanhã se concentrem em dar tudo o que tem - se o derem, só com uma grande onda de azar é que não ganhamos. Mostrem que não ligamos às provocações deles, mostrem que ainda temos qualidade! Vamos a eles! Como dizia no Record que eles iam fazer, mostrem quem somos!

"Vem aí o sprint final"

No próximo Sábado, dia 5 de Setembro, pelas 19h, hora de Lisboa, a Selecção Portuguesa defrontará a sua congénere dinamarquesa, em jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo a realizar em 2010 na África do Sul. Na Quarta-feira seguinte, dia 9 de Setembro, a hora desconhecida (pelo menos da minha parte), a Selecção Nacional defrontará a húngara, também em jogo de qualificação para o Mundial. Ests duas partidas serão as primeiras duas finais de uma série de quatro em que se decidirá se Portugal se qualificará para o Mundial, se terá de ir aos play-offs, ou se ficará a ver o Mundial pela televisão. Por outras palavras, como disse Queiroz, "vêm aí o sprint final".



No fim-de-semana passado, Carlos Queiroz, o Seleccionador Nacional, concedeu uma entrevista à estação de rádio Antena 1 e ao Jornal Record. Eu não tive oportunidade de ouvir na rádio nem de ler no jornal, mas encontrei o vídeo da entrevista na Internet. Eis o link para quem quiser ouvir a entrevista na íntegra: http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Entrevista-a-Carlos-Queiroz-completa.rtp&article=275123&visual=16&layout=55&tm=44 Quando vi a duração da entrevista, assustei-me: demorava mais ou menos uma hora. Sorte que eu estou de férias, logo, consegui aranjar tempo para ouvir. Se estivesse em aulas duvido que arranjasse uma hora para ouvir uma entrevista. Com um bocado de sorte, limitar-me-ia a lê-la no jornal.



Gostei bastante de ouvir o Professor a falar. Também gostava de ouvir Scolari, com o seu sotaque gaúcho, o seu humor variável que tem o seu quê de cómico (estou a lembrar-me da célebre conferência do "E o burro sou eu?" e de outra, na altura do Europeu, em que resolveu responder às perguntas dos jornalistas só com "Sim" e "Não" e em que tinha de ouvir as traduções das perguntas dos jornalistas ingleses), algumas expressões engraçadas que ele usa. Tenho algumas saudades de o ouvir. Queiroz tem um estilo diferente, uma voz agradável, fala bem, dá gosto ouvi-lo.



Um dos temas mais discutidos durante a entrevista foi a tão falada Chamada de Liedson, recém-naturalizado português. Carlos Queiroz não alimentou as polémicas, disse que Convocou o luso-brasileiro porque, em primeiro lugar, é oficialmente português, em segundo lugar, o eterno problema da falta de pontas-de-lança (e, ainda por cima, Hugo Almeida está lesionado). Além disso, Liedson já joga cá há muitos anos, há algum tempo que manifestou ter vontade de representar a Selecção Portuguesa. "Dá jeito" nesta altura do campeonato e pode ajudar-nos. Ponto final. Admite que o assunto "Vai dar jeito aí a uma certa malta para se enterter com essas coisas", mas não quer saber.



Eu ainda estou dividida, ainda não sei se aprovo ou não a Chamada de Liedson. Tenho medo que se abuse das Convocatórias de portugueses neutralizados, que se perque a noção de Selecção Nacional. Contudo, por outro lado, os brasileiros são nossos irmãos, é diferente de convocar um francês neutralizado português (como se houvesse algum francês não luso-descendente interessado em ser português...). Além disso, como a minha mãe se costuma queixar de que "os brasileiros estão a invadir tudo", é cada vez menos provável que o empregado a quem pedimos o café não tenha sotaque brasileiro, a Selecção até reflecte o que está acontecer no país. Não que eu tenha algum problema com o número de imigrantes vindos do Brasil a viverem em Portugal, até porque entre esses imigrantes está um amigo meu.



E, se virmos bem as coisas, o caso não difere muito dos dos jogadores que nasceram nas antigas colónias portuguesas mas que há muito que são portugueses. Estou a pensar no Nani, que nasceu em Cabo Verde, e cresceu cá, mas há imensos outros casos. E, de resto, o Eusébio, o nosso Pantera Negra, nasceu na Angola ou em Moçambique (não sei em qual), no tempo em que ainda eram colónias portuguesas. A única diferença entre Nani e Liedson, é que este último só veio há uns anos para Portugal. Se os nossos antepassados, do século XIV e XV não tivessem tido a grande ideia de ver o que havia no outro lado do mar, se não fosse o Infante D. Henrique, o Vasco da Gama, o Diogo Cão, o Pedro Álvares Cabral e companhia, não tínhamos pelo menos metade dos actuais jogadores portugueses.



Na prática, o que mais me preocupa é a pressão que estão a pôr em Liedson, o pouco tempo de que dispõe para se adaptar à equipa. A eterna desculpa, perdão, razão que se invoca para justificar o desempenho de Ronaldo na Selecção, bastante inferior ao antigo desempenho no Manchester United.



Em relação ao facto de o Ronaldo se ter "baldado" ao jogo com o Liechenstein, Queiroz explicou que a confusão toda se deveu a "mal-entendidos" e "falhas de comunicação" e que isso ficou claro para a maioria das pessoas, mas há sempre gente que se aproveita destas coisas para gerar intrigas, "conversas de escárnio e mal-dizer". Quando o jornalista se "esticou", quando afirmou que acompanhara a Selecção na deslocação ao Liechenstein e que não percebia como ocorrera a comunicação de que o Ronaldo não jogava, o Professor mandou uma indirecta criticando o desrespeito pela privacidade das pessoas. Pode haver quem interprete isso dizendo que o Seleccionador tem algo a esconder, mas o Professor está no seu direito em manter as suas conversas com os jogadores privadas. Queiroz afirmou ainda que nunca duvidou das desculpas, perdão, dos motivos apresentados para a ausência de Ronaldo, porém, questionou-se se o Real Madrid teria feito tudo para que o Cristiano pudesse vir jogar. "Eu não poria as mãos no fogo", disse ele. Eu também tenho as minhas dúvidas, mas como não passava de um particular, ainda por cima frente ao Liechenstein, acho desnecessário fazer uma tempestade num copo de água.



De resto, Queiroz afirmou mesmo que "Isto não é acerca do Cristiano, isto não é acerca do Carlos Queiroz, isto não é acerca do Liedson, é acerca de Portugal se classificar para o Campeonato do Mundo". Acrescenta ainda que se acha obrigado a "estimular esse sentido de responsabilidade em todas as pessoas, dos adeptos, dos jogadores, para que todos nós estejamos concentrados nesse grande objectivo". É a única coisa que interessa neste momento. Mais tarde, discutirá outros temas que considera importantes, mas agora não.



Esta frase fez-me lembrar o verso de uma música dos Nickelback, "Someday". "Someday, somehow, we're gonna make it alright but not right now" (Um dia, de alguma forma, pomos isto bem mas não agora).



Passando, então, ao que interessa, os jornalistas começaram a perguntar-lhe sobre as tácticas. No início, Queiroz tinha medo de revelar demasiado, o que motivou um gracejo dos entrevistadores, referindo que era pouco provável que os dinamarqueses o ouvissem. Eu não arriscaria... Como não percebo muito desta matéria, acho melhor não falar sobre isso, ou ainda digo algum disparate.



O Professor revelou que o seu grande objectivo é tornar a nossa Selecção Campeã do Mundo, que fará tudo, que levantará "pedra por pedra". Pode demorar "um ano, dois anos, seis anos", dez anos, vinte anos, quarenta anos. Acredita que seremos melhores que a Dinamarca, falou mais uma vez em "vontade ilimitada". O nosso primeiro jogo com a Dinarmarca foi provavelmente um dos melhores desta fase de qualificação mas perdemos por detalhes, por "erros individuais". Tanto ele como os entrevistadores concordaram que hoje a Selecção está melhor que há um ano atrás. Queiroz chegou mesmo a usar uma comparação engraçada - afirmou que o Bolt, nos Mundiais de Atletismo partiu em quarto, fez uma má partida, e acabou por bater o recorde. Portugal também teve uma má partida, mas ainda pode ganhar esta guerra. E eu também ainda acredito que pode.



Foi basicamente isto que eu achei relevante desta entrevista. No fundo, não tem dito nada que não tivesse dito anteriormente mas os resultados nem sempre têm correspodido às expectativas. Contudo, não é hora de relembrar batalhas perdidas. Queiroz deixou por fim uma mensagem de união em torno da Selecção que eu também deixo. Eu sei que não era aqui que queríamos estar nesta altura do campeonato há um ano atrás. Eu sei que houve uma altura em que a Selecção não nos desiludia tanto como tem desiludido ao longo do último ano. Eu sei que muitos de nós já não têm forças para acreditar como acreditaram antes. Mas o pessimismo nunca fez ninguém qualificar-se. É nosso dever como adeptos dar todo o apoio que pudermos. E é isso que tenciono fazer.



P.S. Descobri agora que, aparentemente, os dinamarqueses estão com nove jogadores indisponíveis por lesão ou por castigo. Eh, eh, a sorte está de novo connosco. É aproveitar!